Lado negro

A moda dos contratos por objectivos parece ter vindo para ficar. Como tudo na vida tem coisas boas e coisas más. Diego é apenas mais um exemplo.

Antes de mais devo dizer que concordo com os contratos por objectivos. Mas objectivos que não englobem o número de jogos a realizar pelo jogador. Aceito que se ofereçam prémios pelos títulos alcançados, pela presença em treinos, pelo número de golos. Mas limitar o ordenado ou o valor de transfêrencia ao número de jogos significa que a dada altura o jogador vai deixar de jogar porque o clube quer poupar dinheiro. Aconteceu isso com André Luís no Marselha e parece ter acontecido com Diego no Porto. O próprio treinador não deve pactuar com tal situação, pois vê limitadas as suas opções técnicas.

Num momento em que os ordenados e prémios a jogadores são cada vez mais examinados e pensados este é um ponto importante que os próprios não devem descurar nas negociações.