O Patrão

Chegou ao Benfica já com currículo e formou com Mozer uma dupla fabulosa no centro da defesa do glorioso e da canarinha. Era a classe em movimento.

Ricardo Gomes era o patrão, o homem que limpava o jogo e saía da área a construir. Pelo ar ou pelo chão era praticamente intransponível. Recordo-me de um golo contra o Ac. de Viseu em que matou a bola no peito e rematou colocado e em força...de cabeça. A sua capacidade finalizadora ficou marcada por 8 golos na época de estreia na Europa. O seu comportamento era exemplar a ponto de ser o primeiro capitão estrangeiro do Benfica, numa altura em que a braçadeira tinha enorme significado.

Longe vão os tempos de Ricardo, Mozer, Aldair, em que o Benfica tinha capacidade para contratar titulares da selecção do Brasil. O mercado mudou e as equipa portuguesas perderam poder de compra.

P.S.- Há quem fale no seu nome para treinar o Benfica. Não sei se tem competência para tal, mas não duvido da empatia com os adeptos...Há coisas que os adeptos não esquecem

Inspirado no http://encarnados.blogspot.com/